quinta-feira, 9 de junho de 2011

Tava aqui lembrando do primeiro garoto com quem eu fiquei. De ficar mesmo. De verdade. Eu devia ter uns doze anos e nunca tinha nem beijado ninguém, só selinhos e passeios de mãos dadas (e uma coisa estranha que rolou com um primo meu, mas isso é assunto pra outro post).

Mas então. Teve esse menino aí. Era feiosinho, tadinho. Mas como eu não tinha feito nada com ninguém nunca antes disso e tava louca pra saber como era, topei. Foda-se. Estavamos no quarto dele fingindo estudar. De começo eu já sabia que ia dar merda, porque o garoto me pediu um beijo. Daquele jeito, sabe? Loser. Com medo. Temendo levar um coice, sei lá. Mas o garoto pediu e eu topei. Primeiro foi um beijinho. Aí a gente prensou as bocas e as esfregou uma na outra, daquele jeito nojento que só virgens sabem fazer.

Eu queria vazar dali, quando o menino pôs mão no meu peito. Só pôs. Não fez mais nada, mas tava de pau duro. De repente, ele pára e fala "Você quer continuar?", e eu respondo um sim completamente desajeitado e, pra não ver a cara patética dele, começo a desabotoar sua calça, bem concentrada na tarefa. Acho que ele sorriu nessa hora, mas nem vi.

Comecei a acariciar o pinto dele (que não era lá grande coisa, mas também não era nada que desse pra ignorar) até que eu tiro o negócio pra fora e... Ele goza. Mal tive tempo de me defender, a porra voou no meu olho. Olha a situação!

Depois disso o babaca espalhou pra escola inteira que tinha feito altas coisas comigo. Contei a verdade em carta aberta (que me valeu uma suspensão) e ganhei fama de puta. Uma merda. Não a fama de puta, mas nega olhar torto pra você e caras achando que porque você ficou com aquilo fica com qualquer um, inclusive ele.

Mas não contávamos com minha astúcia: resolvi fazer jus ao meu "bom" nome e abracei com braços e pernas (abertas) a fama de mina fácil. Fui até expulsa da escola por causa disso, mas essa história fica pra outro dia. Agora estou com sono.

Tchau.

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